Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº8 (de 12)
Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº8 (de 12)
Book Excerpt
e o ruido das velhas instituições que desabavam. O clero e a nobreza perdiam o prestigio, a força, o poderio; e a humanidade, que ouvira absorta a palavra omnipotente da convenção nacional, estremecia jubilosa e reverente, como a virgem de Nazareth ao escutar a saudação celestial do anjo mensageiro.
Durou pouco a esperança. Detraz dos hymnos festivaes vinham os crepes funerarios. Após esta radiante aurora seguiram-se as trevas da reacção, os carceres, as galés, as deportações, os exilios e os morticinios. A velha Europa estendeu os pulsos e deixou-se algemar.
O mais hediondo mal da escravidão é o habito torpemente adquirido de ser escravo.
O maior crime da tyrannia é educar as gerações para a abjecção moral, para a aniquilação da dignidade individual, e para a ignorancia dos proprios deveres.
Todavia as evoluçõ
Editor's choice
(view all)Popular books in Fiction and Literature
Readers reviews
0.0
LoginSign up
Be the first to review this book