Luiz de Camões marinheiro
Luiz de Camões marinheiro
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igos mavorcios_ inhumanos;
Qual Canace, que á morte se condena,
_N'uma mão sempre a espada e n'outra a penna._
Qual Canace, que á morte se condena,
_N'uma mão sempre a espada e n'outra a penna._
(Lus. VII, 79.)
Finalmente, em 1569, arribou a Moçambique a armada que regressava ao reino, e na qual íam os amigos do Poeta, os quaes, tendo pago as suas dividas, o trouxeram a Portugal na nau _Santa Clara_, «nau a mais rica, diz o sr. visconde de Juromenha, que tinha vindo de carreira da India, pois trazia a seu bordo Luiz de Camões e Diogo do Couto.»
Fundeou a nau na bahia de Cascaes em abril de 1570, e assim terminaram as longas perigrinações do Poeta.
Dez annos depois, a 10 de junho de 1580, morria Luiz de Camões, pobre e desamparado, e «vereis todos, escrevia elle pouco antes de deixar o mundo, que fui tão affeiçoado á minha patria, que não sómente me contentei de morrer n'ella, mas de morrer com ella!»
III
Temos vi
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