Versos em honra do grande poeta Manoel Maria Barbosa du Bocage
Book Excerpt
É latego que estala rancoroso, Ou ri e brinca, com valor brandido, E vibra e rasga, e que se impõe temido Ao inimigo mais formidoloso.
Dae-me essa força, Elmano, o estro candente, Dae-me tambem o guisalhar da troça Com que soubeste castigar contente!...
Quero coisa feraz que faça móssa, Que ha por hi muita cousa e muita gente Que reclamam, ha muito, brava coça!
+A sua desgraça+
Não lhe bastava a crúa e acerba sorte Que sempre o grande vate perseguiu, Sempre a empurrá-lo a um fatal desvio Da cova ao berço, do nascer á morte?
Esfarrapado rei em sua Côrte, Quasi sem roupa muita vez se viu; Depois de morto expõem-no á chuva e ao frio Em estatua tosca e de medonho córte!
Como preito já velho, honroso, e ufano, A um jornal pulha dão seu nome (Elmano). Quebram-lhe a penna as pedras dos garotos...
Lavam-no (agora!) a bombeiral