Eça a brigar forte e feio com a Igreja. Desde a água do rio Jordão, até ao "meu valente portuguesinho" tudo ele ajudou para desmontar o que considerava ser a religião: só mentiras e invenções com toques de prestidigitação servida por gente pouco recomendável.
À parte os exageros, note-se que esta obra não foi completamente revista pelo autor para publicação, não deixa de ser uma obra fundamental do autor.
Se fosse escrito hoje, só mudaria alguns vocábulos e pouco mais. A sagaz e ácida crítica À Política e à forma como ela corrompe e apodrece até os melhores.
Aconselho vivamente para que se possa dar algum desconto aos que lidam com a política e não têm forças para lhe resistir.
Foi o primeiro livro que li do Eça, e foi uma barrigada de riso. A hipocrisia, o cinismo, a devoção pelo dinheiro, e o pouco que a nossa sociedade evoluiu neste século e picos.
Leitura obrigatória a quem tenha sentido de humor e sentido crítico.
Dele, dizia o Eça que até o nome escrevia mal, porque o escrevia com "i", eh eh eh. Quanto ao livro proprimanete dito, além da visão histórica que transmite das guerras liberais de XIX, é uma obra prima do romantismo português. Infelizmente muito mal apresentado e ensinado em Portugal.
Poeta realista do séc.XIX português, os seus poemas foram compilados e editados em livro postumamente.
Tal facto não o libertou da honra de ser dos melhores entre os melhores com poemas que variam entre a mais fina ironia e a mais crua amargura.
Anão perder em qualquer biblioteca.
Pedro AA Simão’s book reviews
À parte os exageros, note-se que esta obra não foi completamente revista pelo autor para publicação, não deixa de ser uma obra fundamental do autor.
Aconselho vivamente para que se possa dar algum desconto aos que lidam com a política e não têm forças para lhe resistir.
Tecnicamente perfeita (na sua versão original) é uma elegia ao povo português. Um hino ao que Camões idealizava que éramos.
Uma triste ilusão, porque somos simplesmente humanos.
Leitura obrigatória a quem tenha sentido de humor e sentido crítico.
Enfim, na arte dramática do romantismo português será difícil encontrar frase mais célebre e escrita mais lúcida.
Tal facto não o libertou da honra de ser dos melhores entre os melhores com poemas que variam entre a mais fina ironia e a mais crua amargura.
Anão perder em qualquer biblioteca.