Pedro AA Simão

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Pedro AA Simão

Pedro AA Simão’s book reviews

Eça a brigar forte e feio com a Igreja. Desde a água do rio Jordão, até ao "meu valente portuguesinho" tudo ele ajudou para desmontar o que considerava ser a religião: só mentiras e invenções com toques de prestidigitação servida por gente pouco recomendável.

À parte os exageros, note-se que esta obra não foi completamente revista pelo autor para publicação, não deixa de ser uma obra fundamental do autor.
03/25/2006
Se fosse escrito hoje, só mudaria alguns vocábulos e pouco mais. A sagaz e ácida crítica À Política e à forma como ela corrompe e apodrece até os melhores.

Aconselho vivamente para que se possa dar algum desconto aos que lidam com a política e não têm forças para lhe resistir.
03/25/2006
Obra poética envolta em mistério, nem esta escapou da censura do pré 25 de Abril (o canto da ilha dos amores era "esquecido").

Tecnicamente perfeita (na sua versão original) é uma elegia ao povo português. Um hino ao que Camões idealizava que éramos.

Uma triste ilusão, porque somos simplesmente humanos.
03/25/2006
Foi o primeiro livro que li do Eça, e foi uma barrigada de riso. A hipocrisia, o cinismo, a devoção pelo dinheiro, e o pouco que a nossa sociedade evoluiu neste século e picos.
Leitura obrigatória a quem tenha sentido de humor e sentido crítico.
03/25/2006
"Quem és tu Romeiro?" - "Ninguém"

Enfim, na arte dramática do romantismo português será difícil encontrar frase mais célebre e escrita mais lúcida.
03/25/2006
Dele, dizia o Eça que até o nome escrevia mal, porque o escrevia com "i", eh eh eh. Quanto ao livro proprimanete dito, além da visão histórica que transmite das guerras liberais de XIX, é uma obra prima do romantismo português. Infelizmente muito mal apresentado e ensinado em Portugal.
03/25/2006
Poeta realista do séc.XIX português, os seus poemas foram compilados e editados em livro postumamente.
Tal facto não o libertou da honra de ser dos melhores entre os melhores com poemas que variam entre a mais fina ironia e a mais crua amargura.
Anão perder em qualquer biblioteca.
03/25/2006